O treinador do FC Porto não teve problemas em abordar algumas das polémicas da semana…
Sérgio Conceição falou este sábado na antevisão do jogo de amanhã com o Vizela, jogo da 19º jornada da liga para ver amanhã a partir das 18 horas, no Dragão.
Começando pelo adversário, em relação ao jogo com o Vizela, o que muda desde o primeiro encontro até agora, passando pelo da Taça da Liga, e a mudança de treinador?
“Os jogadores do Vizela são praticamente os mesmos. É verdade que tinham o Álvaro Pacheco, agora está o Tulipa. Mudou algumas dinâmicas, com bola e sem bola, e é preciso dizê-lo. Nós trabalhámos mais nestes jogos que o Tulipa esteve com a equipa para perceber a forma do Vizela estar nos diferentes momentos de jogo, mas focámo-nos principalmente no nosso trabalho e no que temos de fazer. Fisicamente estamos como temos de estar, vamos jogar ao quarto dia, não é um problema nem será uma desculpa”.
Bruno Costa foi um dos temas fortes da semana, numa altura em que o clube precisa de jogadores para o miolo o médio foi relegado para a equipa B alegadamente devido a um desentendimento com o treinado. Irá ficar ou ainda será emprestado?
“Depende de diferentes fatores. Há que olhar para o grupo de trabalho. Se há um jogador que tem menos minutos, mas não temos muitas soluções para a posição, é natural que fique. Noutra posição é diferente. Depende de vários fatores. Depende do jogador, da situação, do estado anímico. É isso. O Bruno Costa faz parte do plantel profissional: equipa A e B. Há jogadores que treinam na B e jogam aqui e outros que treinam aqui e jogam na B.”
Disse Conceição antes de confirmar que “Bruno Costa vai jogar contra a B SAD” pela equipa B.
Finalmente sobre a sua expulsão a meio da semana (assim como o seu adjunto Vítor Bruno) Conceição foi claro:
“Tenho de ter cuidado, é verdade, porque o olhar pode ser motivo de expulsão; ter opinião se é alto, baixo, fraco, competente ou não também é motivo de expulsão. Qualquer dia vão expulsar-me pelos pensamentos que eles pensam que estou a ter. Fica difícil, porque, quando há bom senso… Na Europa o meu comportamento tem sido exatamente o mesmo, e podem verificar pelas imagens: gesticulo, sou apaixonado pelo jogo, vibro com o que se está a passar no momento, estou muito alerta e vivo no jogo, por vezes errando e outras acertando, mas é a minha forma de estar. Quanto a isso, não posso fazer mais nada.”