Agora é mesmo oficial, o FC Porto deixou a modalidade e já não participa em qualquer prova este ano.
Depois de várias tentativas de reativação da equipa, e de no final do ano passado ter sido anunciado que a W52-FC Porto iria continuar apenas como equipa de formação, com uma equipa de sub-23, a verdade é que o contrato com a Associação Calvário Várzea Clube De Ciclismo – o clube na origem da equipa W52-FC Porto – terminou em dezembro, e já em meados de janeiro os Dragões comunicaram à mesma que não pretendiam seguir com a parceria e o empresário Adriano Quintanilha decidir, em acordo com Pinto da Costa, afastar-se de vez do ciclismo, uma vez que o empresário ficou bastante surpreendido e agastado ao ser constituído arguido no processo “Prova Limpa”.
Entretanto foi criada a Associação Fonte Nova, responsável pela equipa de sub-23 que se estreou no passado domingo, com Francisco Campos a conseguir o terceiro lugar na Prova de Abertura/Região de Aveiro, pese embora a equipa atualmente não ter patrocinadores principais, irá manter-se toda a época, já que Quintanilha honrará o compromisso feito com os corredores e utilizará as viaturas e bicicletas da agora extinta W52-FC Porto.
Coloca-se assim um ponto final na equipa criada em 2013 em Sobrado, como OFM-Quinta da Lixa, entretanto em 2014 passou a ter o patrocínio da W52 e ligou-se ao FC Porto em 2016. Conquistou sempre a Volta a Portugal de 2013 até 2021, mas perdeu entretanto uma das edições na secretaria, devido à suspensão aplicada a Raúl Alarcón.
A última corrida oficial da W52-FC Porto foi o Grande Prémio Douro Internacional, em julho do ano passado, e terminou com a incrível vitória de José Neves, a correr sozinho devido à suspensão dos colegas em plena prova.