Presidente do Marítimo de saída “forçada”!

Rui Fontes

Rui Fontes

A assembleia geral extraordinária, solicitada por um grupo de 50 sócios com o único propósito de destituir a Direção, está agendada para o dia 31 de outubro, e Rui Fontes parece estar em posição frágil, considerando a crise que assola o clube tanto a nível desportivo quanto diretivo.

Embora seja verdade que quando o atual presidente, que também acumula o cargo de líder da SAD, assumiu o clube, a equipa estava em posição de descida e ele conseguiu garantir a permanência com alguma tranquilidade, a temporada seguinte, a de 2022/2023, foi um desastre total em termos de gestão e desempenho desportivo. No campo diretivo, destacam-se a demissão do então presidente da SAD, João Luís, e a saída do diretor executivo Tiago Lenho, ambos em conflito com Rui Fontes.

No que diz respeito à equipa, ela teve três treinadores: Vasco Seabra, João Henriques e José Gomes. No entanto, mesmo com todas essas mudanças, não foi possível evitar a dramática descida de divisão após 38 anos consecutivos no escalão principal.

Essa queda para a Liga 2 causou grande indignação entre muitos adeptos do Marítimo, resultando em pedidos de demissão dirigidos à atual Direção. Até agora, o presidente em exercício tem resistido a todas as pressões, mas essa resistência parece ter uma data limite: 31 de outubro.

Carlos André Gomes, sócio do Marítimo há 53 anos e gestor de projetos do Madeira Interactive Institute da Universidade da Madeira, já anunciou publicamente a sua candidatura à presidência.

Caso os sócios aprovem a destituição de Rui Fontes e da restante Direção, as eleições para os novos órgãos sociais deverão ocorrer durante o mês de novembro.

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