O treinador do Sporting, Rúben Amorim abordou o bom início de época do rival da segunda circular na antevisão da decisiva última jornada da fase de grupos da Champions e não teve problemas em atirar “Quer dizer que tem melhor treinador”…
O Sporting joga nesta última jornada da Liga dos Campeões o seu futuro não só na liga milionária mas também nas competições europeias. Depois de um início de competição em grande nível os Leões quebraram nos 2 jogos frente ao Marselha, muito por erros individuais, mas na penúltima jornada conseguiram arrancar um empate em Londres frente ao Tottenham que os deixa a precisar apenas de um empate para seguirem em frente na prova, mas nem por isso esse é um resultado que o treinador pense agora:
“Nem falámos em empate, temos de vencer porque temos de ter noção do momento em que estmaos, qualquer bolo que vai à nossa baliza dá golo. Importante é não sofrer golos. Esse factor vai entrar na cabeça dos jogadores apenas nos últimos minutos. Podemos contar com dois resultados. No início do jogo seria um erro pensar no empate. Temos de vencer e jogar bem. Em relação aos adeptos, espero a mesma receção de sempre. Não estão contentes com os resultados, fazem bem em não estar porque a exigência tem de ser outra”.
Sobre os resultados menos positivos e se o desfecho desta jornada final da Champions é decisivo na sua continuidade ou não o treinador foi claro:
“Nada. Faço a avaliação se sou a pessoa certa para o futuro do Sporting. Podemos falhar ou não objetivos, mas todas as épocas começamos do zero. A única avaliação é ter a noção da exigência do clube. Principalmente se sou a pessoa certa para seguir no clube. Farei-a no final. Gosto de assumir as minhas responsabilidades. O factor mais importante que trouxemos foi a exigência, sem qualquer tipo de desculpa. Se é boa na parte boa, na parte má temos de sofrer as consequências. Os oitavos não mudam muito. Diz mais do treinador se somos consistentes a ganhar às equipas que não têm o mesmo valor do que nós e não temos tido essa capacidade. Na Champions vamos à luta contra equipas com outros orçamentos. Estamos a falhar no que é ser equipa grande, ter consistência. A minha avaliação tira de parte a Liga dos Campeões. Em jogos grandes conseguimos fazer o que é preciso”.
Sobre o momento do Benfica e este início de época quase imaculado nas várias frentes em que estão envolvidos o treinador não fugiu à questão:
“Isso quer dizer que tem melhor treinador e melhor preparação dos jogadores. Eu ainda não tenho essa capacidade. Se olharmos aos resultados, há uma clara diferença na qualidade dos treinadores.”