O jogador português Rafael Leão, num dos capítulos da sua autobiografia intitulada ‘Smile’, revelou detalhes angustiantes sobre a invasão ocorrida no Sporting Clube de Portugal em maio de 2018
Este episódio dramático, continua bem presente na sua memória e marcou profundamente a sua trajetória e a do clube.
No seu relato, Leão descreve o horror vivenciado durante o ataque ao centro de treinos do clube, onde jogadores e membros da equipa técnica foram agredidos de forma brutal por um grupo de adeptos mascarados.
O jogador destaca a sensação de incredulidade e desamparo que se instalou entre os atletas, sublinhando a falta de preparação para tal violência.
O Peso do Medo e da Insegurança
A narrativa de Leão não se limita ao evento traumático em si, estendendo-se ao clima de terror que se seguiu, permeando a sua vida e a relação com o clube. O jogador expõe a persistência das ameaças e do ódio nas redes sociais, revelando um ambiente hostil que o forçou a tomar medidas drásticas para garantir a sua segurança e a da sua família.
O Caminho para a Reconstrução
Apesar das adversidades, Rafael Leão demonstra resiliência ao narrar a sua decisão de rescindir unilateralmente o contrato com o Sporting, procurando um novo começo longe da conturbada realidade que enfrentou.
A sua jornada, que o levou do Lille ao Milan, é marcada por desafios, mas também pela determinação em superar um passado de trauma e incerteza.