O presidente da Câmara do Porto e também dirigente dos Dragões, justificou as suas declarações…
Rui Moreira começa por esclarecer que a conversa tornada pública e que tanta polémica gerou (pode ver tudo aqui) era afinal privada, e tenta justificar as suas críticas em declarações exclusivas ao jornal “O JOGO”.
“Não foi uma publicação, mas numa conversa num grupo privado do Facebook, que alguém mandou cá para fora, em que estavam a atacar a SAD. A SAD é chacinada quando corre mal e quando ganha é mérito do Sérgio. Gosto de um treinador que sabe ganhar, que sabe empatar e que sabe perder. Mas ele não contribui para o bom nome do clube, falta-lhe fair-play. Não vale a pena escamotear, o que se passou na Supertaça correu o Mundo. Os sócios e adeptos têm a obrigação, até estatutária, de dignificar o clube e o emblema. Aquilo que ele fez não dignifica, assim como recusar usar a braçadeira de treinador ou as sucessivas expulsões”
E continua, defendendo a sua posição e atacando novamente o treinador, dizendo que tem “respeito profissional” por Sérgio Conceição, mas considera que este já “não é bom para o clube” e continua:
“Tenho direito à minha opinião e darei sempre porque sou independente. Há um claro problema com a equipa que não pode ser permanentemente endossado a terceiros, à SAD ou aos comissionistas ou aos jogadores que não prestam. Mas não são melhores do que os do Rio Ave, do Farense ou do Arouca? Atirar as culpas para a política de contratações da SAD é andarmos a enganarmos a nós próprios. Quem é que quis o David Carmo?”
Por fim, responde ainda à reação de Fernando Madureira, líder dos Super Dragões e que o acusou de não estar presente nas reuniões do conselho consultivo do clube que faz parte:
“O senhor presidente da Mesa da AG [Lourenço Pinto] é quem convoca as reuniões do Conselho Superior e sabendo que eu tenho uma agenda muito preenchida não tem a preocupação de as articular comigo, envia apenas a convocatória, muitas vezes perto da data, e nessa altura já tenho outros compromissos. Sendo eu o cabeça de lista seria normal haver vontade de articular. Por outro lado, na única vez em que, por escrito, solicitei a marcação de uma reunião, sem especificar a data, não entendeu ser conveniente fazê-lo. Está no seu direito, mas podia tê-lo feito”