Treinador dos encarnados foi bastante contestado nas substituições e final de mais um jogo…
Declarações de Roger Schmidt após o Benfica-Farense (1-1) na 13.ª jornada da Liga Betclic prometem fazer correr muita tinta.
Ainda durante o jogo, e numa altura que a equipa até perdia, o treinador da águias viveu um momento bastante conturbado, aquando as substituições, pode ver tudo aqui.
Entretanto no final do jogo, o treinador foi questionado sobre a reação dos adeptos e as suas palavras estão a ser bastante contestadas nas redes sociais:
“Se não estao contentes com o que os jogadores fizeram hoje, por favor fiquem em casa, não podemos ser mais equipa do que fizemos hoje. Se não estão disponíveis para ajudar e apoiar a equipa fiquem em casa e regressem, talvez, quando formos campeões ou para a festa no Marquês de Pombal. Se não respeitam os jogadores, o treinador e o Benfica, se não respeitam nada, fiquem em casa. Não consigo aceitar isto porque vejo os meus jogadores a lutar e a dar tudo. Desculpem, mas não consigo aceitar. Cada adepto tem a sua decisão sobre o que podemos ou não fazer em campo. Vou focar-me nos meus jogadores e vamos tentar alcançar os nossos objetivos. Foi um jogo muito especial para nós”…
Disse o treinador encarnado na conferência de imprensa, onde respondeu a apenas uma questão, a da BTV.
O timoneiro dos encarnados disse ainda não estar agarrado ao lugar e que ele não será nunca o problema:
“Não compreendo a reação dos adeptos e não posso aceitar. Perceberia se a equipa não lutasse e não deixasse tudo em campo.. mas não percebo quando a equipa dá tudo e só não consegue fazer golos. Foi um jogo especial. As expectativas são grandes. Hoje foi demasiado, é preciso mudar, se não é impossível alcançar os objetivos. Se sou o problema, se o Benfica precisa de um treinador que faça as substituições que os adeptos querem, não há problema, eu saio e haverá alguém que me possa substituir e talvez até seja melhor do que antes. Se eu for o problema, eu darei espaço para que alguém faça melhor do que eu. Tenho de ser um bom treinador porque este é um grande clube, se não for bom o suficiente terei de sair. É algo sobre o qual vou pensar. Se não sou bom o suficiente, vou embora.”