O treinador português fez a antevisão do clássico de amanhã frente ao Sporting.
O comandante dos Dragões, Sérgio Conceição faz este sábado a antevisão ao clássico com o Sporting, jogo grande da 20.ª jornada agendado para amanhã, às 18 horas, no Estádio de Alvalade.
Que clássico esperam? Que diferenças espera relativamente ao último jogo com o Sporting?
“Espero um adversário difícil, contra uma equipa que luta pelos mesmos objetivos do que nós. É um jogo sempre competitivo, um clássico. Se vai mudar muito ou não… Defrontámo-nos há pouco tempo e sabemos que temos algumas coisas para trabalhar, melhorar e evoluir mas isso faz parte do processo”.
FC Porto tem muitas ausências por lesão. Em que estado estão estes jogadores? Há a possibilidade de algum deles recuperar?
“Em termos de opções, não podemos esconder que temos jogadores de fora. Ficamos com menos soluções. Independentemente disso, e não fazendo disso algo que seja decisivo para o jogo… Quando o meu discurso normalmente é acreditar em toda a gente, basta ter onze jogadores e alguns no banco, mas nem sei se consigo completar o banco (sorriso). Estamos aqui para dar luta, trabalhar e lutar pelos três pontos. Estão os sete jogadores de fora. O único que pode recuperar é o Eustáquio”.
Acabou de confirmar que esses jogadores estão quase todos de fora; o jogo pode mudar muito não havendo Porro e Otávio? Paulinho pode ir a jogo… Cria mais problemas?
“São dois jogadores que não estão. Não temos de olhar para isso, temos de olhar para todos os momentos em que não estivemos tão bem neste último jogo com o Sporting. O que eles fizeram que nos causou dificuldades, a forma como nos condicionaram quando tínhamos bola… Houve e há uma evolução natural da equipa, e precisamos de olhar para esse jogo não como referência mas como algo normal a que temos de dar continuidade. É perceber o que temos de fazer com os jogadores disponíveis para ir a Alvalade e ganhar o jogo. Paulinho? Preparámos o jogo a pensar na inclusão do Paulinho, e se não estivesse lá o Paulinho, ia o Chermiti. Trabalhámos no processo defensivo e a equipa tem de dar uma boa resposta”.
FC Porto tem jogado muitas vezes contra a mesma equipa num curto espaço. Sporting, Mafra, Arouca… O que muda na preparação, pode ser perigoso?
“Acho que não. Hoje em dia, a análise e a observação dos adversários é tão bem feita… Outra coisa é conseguir anular essas situações, isso é uma questão de trabalho. O conhecimento existe, e os jogos são todos diferentes. Estrategicamente, preparo sempre os jogos com uma ou outra nuance diferente”.
Até que ponto este jogo é decisivo?
“É importante para as duas equipas. Lutamos pelos mesmos objetivos, e ninguém no Sporting pensa que estão a lutar pelo 2.º lugar. Pela minha experiência e olhando para as pessoas que compõem o clube, tenho a certeza absoluta que ainda pensam no título e nós também. Não é um jogo decisivo, mas é importante”.