O Sporting venceu, o Casa Pia, na abertura da 2.ª jornada da I Liga, por 2-1, no Municipal de Rio Maior. Um triunfo alcançado com golos de Paulinho (2) para o conjunto dos leões e de Clayton para o Casa Pia.
Rúben Amorim entrou em campo apostando na titularidade de Gyokeres e Paulinho e rapidamente tirou dividendos desta dupla, já que aos três minutos o sueco cruza rasteiro para Esgaio que, posteriormente, serve o ex-Sp. Braga para o primeiro remate certeiro da partida. De pé esquerdo, Paulinho não perdoou. Não perdoou neste lance, mas, aos 10 minutos, não teve arte, nem engenho, e cabeceou por cima.
Pouco depois, momento de enorme aflição em Rio Maior com um adepto a sentir-se mal nas bancadas e a ser obrigado a sair do estádio de ambulância . Dentro das quatro linhas o leão continuava a mandar e o novo ‘menino bonito de Alvalade’ não demorou até carburar as chuteiras. Aos 29 minutos, Gyokeres rematou forte, porém a bola foi caprichosamente à barra. O felino mostrava as garras, contudo não as conseguia prensar de forma letal. A título de exemplo, Paulinho que, na sequência de um pontapé de canto, aos 30 minutos, voltou a desperdiçar uma ocasião de golo clara junto ao primeiro poste defendido por Ricardo Batista.
Numa primeira parte bem disputada, mas nem por isso bem jogada, os gansos também morderam as imediações da grande área verde e branca e, já nos descontos, Adán negou o golo a Godwin. Todavia, o leão pôs-se mesmo a jeito e, aos 58 minutos, Clayton desmarcou-se nas costas de Coates e finalizou rasteiro para o empate. Uma igualdade que tardou pouco a ser quebrada, já que três minutos depois, numa jogada iniciada por Edwards, para a qual deu continuidade Pote, surgiu depois Gyokeres a cruzar rasteiro para o coração da área, onde surgiu Paulinho a dominar e a rematar de pé esquerdo.
Aos 75 minutos, nota para a estreia do dinamarquês Hjulmand. Porém, e mesmo de energia renovada na linha intermediária, os sustos para o conjunto leonino não terminavam. Aos 78 minutos, cabeceamento muito perigoso de Fernando Andrade ao primeiro poste a levar a bola à malha lateral. Até ao fim, nota para muito sofrimento, e um jogo a desenrolar-se com o ‘coração na boca’, mas com o marcador a manter-se inalterável.