Companhia aérea LOT e Lufthansa impediram voos e recusaram venda de bilhetes à tenista russa Vitalia Diatchenko.
A tenista russa Vitalia Diatchenko, atualmente classificada em 250º lugar no ranking da WTA, enfrentou uma situação indignante ao ser impedida de embarcar em um voo da companhia aérea LOT, com base na Polônia, e depois da Lufthansa, com sede na Alemanha. A atleta revelou que passou a noite no aeroporto depois de ser barrada pelas companhias aéreas e que foi tratada como uma cidadã de terceira classe. Além disso, ela teve que gastar milhares de euros e enfrentar longas horas de espera.
Diatchenko, de 32 anos, tentou viajar do Cairo, no Egito, para a Córsega, na França, para participar de um torneio, fazendo escala em Varsóvia, na Polônia, e Nice, na França. No entanto, ela foi impedida de embarcar nos voos das duas companhias aéreas, o que resultou em uma espera de 18 horas no aeroporto. Vale destacar que o pai da tenista nasceu na Ucrânia, trabalha nas Nações Unidas e tem passaporte diplomático.
A LOT confirmou que a recusa se deu em virtude de restrições estatais, enquanto a Lufthansa se recusou a vender um bilhete para a tenista. Diatchenko, por sua vez, teve que enfrentar uma maratona de quatro voos em vez de dois, o que a impediu de chegar a tempo para o torneio. Todo o ocorrido gerou um grande transtorno para a atleta, que acabou sendo tratada de forma injusta e discriminatória pelas companhias aéreas.