A UEFA vai implementar uma medida para evitar repetir situações como a vivida pelo Chelsea neste último mês…
À semelhança do que aconteceu com vários clubes pela Europa fora, o Chelsea atravessa algumas dificuldades desportivas e os resultados não aparecem, então, fruto do investimento dos seus proprietários, investem numa janela de transferências o suficiente para mudar quase uma equipa completa, o que leva à pergunta: porque é que o fair-play financeiro não atua?
Por exemplo, só neste mercado de inverno os Blues para além da chegada de João Félix, a título de empréstimo milionário, já adquiriram Fofana, Mudryk, Badiashile, Madueke e Andrey Santos, não satisfeitos, ainda há notícias por mais jogadores, por valores astronómicos…
Ora para contornar ou fugir às regras atuais de transferências, o clube tem amortizado o pagamento de alguns destes jogadores por largos períodos de tempo, por exemplo Mudryk, que custou 70 milhões, assinou por oito anos e meio… Outros rubricaram contratos para os próximos seis, sete anos…
Atenta à situação, aUEFA, prepara-se para combater este “contornar” das regras e vai passar a obrigar os clubes a amortizar o pagamento dos jogadores num período máximo de cinco anos. Mercados de inverno como o do Chelsea serão impossíveis de repetir, pelo menos da mesma forma, mas como sempre o provável é esta regra ser aplicada aos menos poderosos, porque onde há dinheiro, a única consequência será estudar nova forma de contornar as regras…