O mítico futebolista brasileiro Pelé morreu, esta quinta-feira, tinha 82 anos.
O antigo jogador estava internado há um mês no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, depois de complicações derivadas de uma longa batalha contra o cancro no cólon.
Pelé era a alcunha de Edson Arantes do Nascimento, nasceu na localidade de Três Corações, em Minas Gerais, a 23 de outubro de 1940. Cresceu no meio da pobreza. O pai admirava Thomas Edison, inventor da lâmpada, mas uma gralha na certidão de nascimento transformou o nome do filho de Edinson para Edson. Começou a jogar futebol nas ruas, como quase todos os génios brasileiros. Reza a lenda que começaram a chamar-lhe Pelé pela dificuldade em dizer o nome de Bilé, um guarda-redes que poucos chegaram a conhecer, mas isso nunca se confirmou.
Segundo a FIFA contabilizou 812 jogos oficiais e 757 golos, mas entre jogos amigáveis e não oficiais diz-se que marcou 1283 golos em 1366 jogos. Vencedor de um palmarés invejável, mesmo depois de terminar a carreira continua ainda a ser considerado por muitos o melhor jogador de todos os tempos tendo ganho por diversas vezes eo galardão de “futebolista do século” por várias publicações e votações quer da especialidade, quer de adeptos.
Leia o comunicado da família que confirmou a partida do homem que deixará o nome na história:
“A inspiração e o amor marcaram a jornada de Rei Pelé, que pacificamente faleceu no dia de hoje. Na sua jornada, Edson encantou todos com sua genialidade no desporto, parou uma guerra, fez obras sociais no mundo inteiro e espalhou o que mais acreditava ser a cura para todos os nossos problemas: o amor. A sua mensagem em vida se transforma em legado para as futuras gerações. Amor, amor e amor, para sempre.”