Jogador do Arsenal tem sido uma voz ativa contra a guerra no seu país
O futebolista ucraniano Oleksandr Zinchenko tem vindo a manifestar uma forte posição contra a invasão russa, expressando abertamente a sua oposição à guerra em várias ocasiões. Em entrevista à BBC, o jogador do Arsenal afirmou que tem sido “muito difícil” para a Ucrânia, mas assegurou que não hesitaria em “lutar” se fosse chamado.
“Acho que é uma resposta clara: eu iria para a guerra. Sei que talvez algumas pessoas possam pensar que é muito mais fácil para mim estar aqui (em Londres) em vez de estar lá (na Ucrânia). Tenho um sonho de que esta guerra acabe muito, muito em breve, e que possamos reconstruir a nossa Ucrânia como realmente queremos. Não posso estar mais orgulhoso do que estou agora de ser ucraniano”, declarou o jogador do Arsenal.
Zinchenko, que começou a sua carreira profissional no Ufa, um clube russo, em 2014, admitiu que tem falado pouco com os seus antigos colegas desde o início da guerra.
“Desde a invasão, poucos me enviaram mensagens de texto ou mensagens. Não posso culpá-los. Não posso dizer-lhes: ‘Pessoal, façam os protestos lá fora e todas essas coisas’, porque sei que podem ser presos”, afirmou o lateral-esquerdo de 27 anos.
Por último, o internacional ucraniano, que conta com 60 jogos pela seleção do seu país, garantiu que “nunca esquecerá” esta guerra e que é algo que será transmitido de geração em geração.
“Nunca esqueceremos o que eles fizeram connosco e com o nosso povo. É isso que vou ensinar aos meus filhos e eles vão ensinar aos filhos deles. Isto não é aceitável”, rematou Zinchenko