Num drama digno de Hollywood, o Al Nassr viu-se a braços com uma eliminação cruel da Liga dos Campeões asiática, após uma noite recheada de emoções fortes em Riade. A equipa de Luís Castro, impulsionada pelo fervor dos seus adeptos, precisava de reverter a desvantagem de 1-0 da primeira mão, mas apesar de uma recuperação épica no tempo regulamentar, sucumbiu nas grandes penalidades (3-1) frente ao Al Ain.
O Al Ain dominou a primeira parte e inaugurou o marcador através de um bis de Ali Mabkhout Rahimi, aos 40 e 45+2 minutos, deixando o Al Nassr em apuros. No entanto, a turma saudita não se rendeu e, no tempo extra do primeiro tempo, reduziu a diferença por intermédio de Ghareeb, aos 52 minutos.
A emoção intensificou-se na segunda parte, quando um autogolo do guarda-redes do Al Ain, Khalid Eisa, após um cruzamento forte de Otávio, aos 70 minutos, empatou a eliminatória. Alex Telles, com um livre direto magistral aos 82 minutos, consumou a reviravolta e colocou o Al Nassr em vantagem.
No entanto, o drama ainda não tinha terminado. No prolongamento, um erro do guarda-redes do Al Nassr, Agustín Rossi, ofereceu o golo do empate a Sultan Al-Shamsi aos 110 minutos. Cristiano Ronaldo, com a garra que lhe é característica, empatou a partida de penálti aos 120+2 minutos, forçando o desempate por grandes penalidades.
Nas penalidades, a sorte não sorriu ao Al Nassr. Otávio e Alex Telles falharam os seus remates, enquanto o Al Ain converteu todos os seus. Cristiano Ronaldo, visivelmente abalado, também falhou o seu penálti, mas a culpa não recai apenas sobre ele. A equipa, como um todo, não conseguiu superar a pressão e viu-se eliminada da competição.