André Villas-Boas é o novo presidente do FC Porto, conseguindo assim colocar um ponto final nos 42 anos de presidência de Pinto da Costa, o presidente mais titulado do mundo.
Num dia de muitos recordes, o FC Porto ultrapassou os cerca de 10 mil sócios registados no sufrágio de 1988, com 26.741 sócios, batendo também o recorde de sócios votantes do Sporting, que foi registado em setembro de 2018, quando 22.510 associados votaram nas eleições do emblema de Alvalade.
Recorde-se, que o registo do Benfica ainda é superior, já que nas eleições de 2021 foram contabilizados 40.085 sócios votantes.
Os números da vitória de André Villas-Boas são completamente arrasadores e mostram a vontade de mudança no clube, um triunfo com 80,28% dos votos (21.489 votantes), contra apenas 19,89% (5.224 votos) de Pinto da Costa. Nuno Lobo, da Lista C, ficou-se pelos 53 votos.
É o fim de uma era no FCP, Jorge Nuno Pinto da Costa, pode saber mais sobre ele aqui, o presidente mais titulado do mundo deixa assim os destinos do clube que comandava há décadas…
Veja os números oficiais e o comunicado do FC Porto:
Direção, MAG e CFD:
A – 5224 (19,89%)
B- 21489 (80,28%)
C – 53 (0,20%)
Brancos – 73
Nulos – 37
Conselho Superior
A – 5511
B – 18806
D – 1936
Brancos – 542
Nulos – 69
De referir que, ao contrário da Direção, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal e Disciplinar, em que a lista vencedora fica com a totalidade dos eleitos, a eleição para o Conselho Superior é feita através do Método de Hondt.
COMUNICADO DO FC PORTO:
André Villas-Boas é o novo presidente do FC Porto. A Lista B foi a mais votada nas eleições para os Órgãos Sociais do clube no quadriénio 2024-2028 que decorreram este sábado no Estádio do Dragão. 26.876 sócios elegeram o 32.º líder da instituição.
O movimento Só há um Porto, liderado pelo técnico vencedor da Liga Europa em 2011, recolheu 21.489 votos dos associados e superou a concorrência da lista A, liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa (5.224 votos), e da lista C, de Nuno Lobo (53 votos). A lista D, encabeçada por Miguel Brás da Cunha, era apenas candidata ao Conselho Superior.