A Suécia foi eliminada pela Espanha nas meias-finais do Campeonato do Mundo feminino e, após o final do jogo, as jogadoras nórdicas criticaram duramente a atuação da árbitra brasileira Edina Alves Batista, argumentando que esta favoreceu as adversárias, sobretudo devido às dificuldades de comunicação.
Nesta terça-feira, a Espanha triunfou sobre a Suécia com um resultado de 2-1, garantindo assim, pela primeira vez, um lugar na final de um Campeonato do Mundo feminino. Contudo, a prestação da árbitra brasileira Edina Alves Batista não agradou às jogadoras suecas, que sentiram que foram prejudicadas principalmente devido às barreiras linguísticas.
Amanda Ilestedt manifestou surpresa pelo facto de Batista não ter sancionado um fora-de-jogo no primeiro golo das espanholas, marcado aos 81 minutos por Salma Paralluelo, e realçou as dificuldades em comunicar com a árbitra brasileira, que não compreendia o inglês.
“Não vi o golo, apenas ouvi que houve um fora de jogo da Espanha. Espero realmente que tenham tomado a decisão correta, porque se houve um erro, vou ficar louca. Mas a cada situação que apitava, [a árbitra] não entendia nada. Não creio que tenha um bom nível para nada. Não foi por isso que perdemos o jogo, mas creio que tem de ser melhor”, apontou a jogadora.
Johanna Kaneryd referiu o mesmo, acusando mesmo a árbitra de “rir na cara” das jogadoras nórdicas: “Ela falava a mesma língua do que as espanholas e deu-lhes muitas vantagens. Estou enojada e chateada. Não obtive mais resposta do que o seu sorriso”.
Já a capitã Kosovare Asllani não atacou tanto, mas não deixou de concordar com as colegas de seleção: “Há muitas árbitras que não têm sido recetivas, mas há que melhorar a comunicação. Eu tento falar inglês com elas, mas não recebo muito em troca. Creio que um Mundial deve ter melhores árbitras”.