Pode ser uma das grandes transferências deste verão…
Parece que ao conseguir contratar Cristiano Ronaldo para a sua liga, os donos dos milhões dos petrodólares acreditam que podem convencer qualquer jogador e estão numa verdadeira demanda pelo talento europeu.
Benzema, Kanté e agora parece que a lista vai ficando cada vez mais impressionante, com nomes de jogadores sem ser em final de carreira… Rúben Neves é o caso mais badalado e só falta mesmo oficializar o negócio, William de Carvalho também está próximo e agora parece que outro craque da seleção, cobiçado publicamente por clubes como Barcelona e PSG irá preferir o campeonato saudita.
Foi o próprio presidente do comité de marketing da Confederação Asiática de Futebol, Hafez Al-Medlej, a lançar a notícia, depois do fracasso da contratação de Messi:
“Messi é o melhor futebolista neste momento e a sua contratação teria trazido grande valor. Mas não o vamos compensar com um suplente. Esperamos que chegue o Bernardo Silva, do Manchester City. Também devemos começar a trabalhar na contratação de Mohamed Salah, que tem grande popularidade no mundo árabe e na Europa. Penso que ele ainda tem alguns recordes para bater no Liverpool, mas espero que, se não vier agora, venha no futuro.”
Tudo isto na sequência da entrevista em que o presidente da UEFA critica esta gestão por parte da liga saudita de atrair jogadores em final de carreira:
“Esse discurso é falso. Não contratamos jogadores que estejam acabados. O Al-Hilal vai contratar o Rúben Neves, que tem 26 anos e era pretendido pelo Barcelona. O Benzema chegou ao Al Ittiahad, depois de vencer a Bola de Ouro no Real Madrid”, atirou, antes de deixar um esclarecimento em forma de ameaça:
“Estamos apenas no começo. Todos os jogadores transferíveis vão ser a partir de agora objetivo dos clubes sauditas. A experiência da China não tem nada a ver connosco, era puro marketing. O futebol lá não é popular. Na Arábia temos um projeto de Estado e não vai limitar-se às quatro grandes equipas, mas sim a todas. Porque a paixão dos sauditas por futebol não tem limites.” e vaticinou:
“A Liga dos Campeões é a joia da coroa de todos os campeonatos europeus e esse torneio baseia-se em dois elementos: os clubes, que são entidades gigantes, e os jogadores. A saída das grandes estrelas da Europa será um duro golpe para a Champions e o torneio vai perder grande parte do seu brilho.”