Surfista português foi eliminado por Kelly Slater nas “bombas” de Supertubos.
Num dia de ondas muito grandes e potentes, “Kikas” marcou 5,46 pontos nas duas melhores ondas (3,13 e 2,33), em 20 possíveis, ficando no terceiro posto da segunda bateria, vencida por Kanoa Igarashi, com 11 pontos (6,67 e 4,33), e com Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial, a ficar em segundo, com 6,20 pontos (4,17 e 2,03).
No final da prova o português destacou este domingo as condições difíceis, com ondas muito grandes e poderosas, que enfrentou na repescagem da prova da Liga Mundial de Surf (WSL) em Peniche, mas garantiu que vai tentar regressar ao circuito principal:
“O mar está supercomplicado. Nestes primeiros dois ‘heats’ [baterias] tivemos ‘scores’ [pontuações] baixíssimos. Mas, pronto, é o que é, são as ondas que temos. Nós dependemos do mar, é o nosso desporto”, lançou aos jornalistas o melhor surfista português de sempre antes de continuar:
“Perder a precisar de um três é frustrante, mas, nestas condições, não há muito a fazer. Ou a onda vem ou não dá para fazer magia. Foi bom estar aqui em Peniche, ver os portugueses, ouvir o pessoal a torcer, é sempre um orgulho, é sempre um prazer sentir essa força de perto, esse carinho, e agora é continuar a trabalhar”.
Com a eliminação de Frederico Morais, Portugal fica sem o único representante no quadro masculino do MEO Rip Curl Pro Portugal, contando ainda com as olímpicas Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins na prova feminina, que hoje não vai para a água.