Grant Wahl, jornalista norte-americano, morreu durante jogo enquanto fazia a cobertura do Mundial do Qatar 2022…
Grant Wahl, de 48 anos, tinha sido recentemente foi notícia por vestir uma t-shirt arco-íris de apoio à comunidade LGBT+ no Qatar e ter sido proibido de entrar no estádio com a mesma indumentária… Agora segundo a imprensa o jornalista “sentiu-se mal na tribuna da imprensa do Estádio Lusail” enquanto cobria os quartos-de-final do Mundial, entre a Argentina e os Países Baixos. O jornalista recebeu imediatamente tratamento médico de emergência e foi de ambulância para o Hospital Geral Hamad, em Doha, mas não resistiu.
Há alguns dias, Grant Wahl comentou no seu boletim informativo online que tinha ido a uma clínica no centro dos media. “Disseram-me que provavelmente tinha bronquite”, escreveu, adiantando: “O meu corpo finalmente desistiu de mim. Três semanas com pouco sono, muito stresse e trabalho podem ter esse efeito (…). Pude sentir a parte superior do peito a assumir um novo nível de pressão e desconforto”.
A mulher do jornalista, Celine Gounder, uma famosa especialista em doenças infecciosas que apareceu na televisão várias vezes durante a pandemia de covid-19, já reagiu e escreveu no Twitter que estava “completamente em choque”. Mas a reação mais polémica veio do irmão de Wahl, Eric, que suspeita que o jornalista tenha sido assassinado. “Usou a camisola por mim, porque sou gay. Era um homem saudável e penso que foi assassinado. Não quero acreditar que morreu.”
Wahl era um jornalista conceituado, escreveu um livro sobre David Beckham, cobriu oito campeonatos do mundo masculinos consecutivos e trabalhou para a famosa revista Sports Illustrated, de 1996 a 2020, antes de se juntar à CBS Sports, em 2021.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, já enviou as “sinceras condolências” da entidade dirigente do futebol mundial e da “comunidade futebolística” à mulher, família e amigos do jornalista.