A Wise Pirates, empresa de marketing digital, que foi acusada por Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto, de prestar “serviços de marketing ao FC Porto a 51 mil euros por mês”, emitiu um comunicado a negar as acusações do antigo treinador dos dragões.
No comunicado, a Wise Pirates alega que “quando essas falsidades surgem, ainda que como alegações hipotéticas, por alguém com elevada responsabilidade e notoriedade, a situação torna-se inaceitável. A alegação falsa criada pelo candidato, sem fast checking, é de uma irresponsabilidade inqualificável”.
“A Wise Pirates não fez até hoje nem faz atualmente nenhuma campanha eleitoral de nenhum partido, clube de futebol ou qualquer outra organização”, começa por afirmar a empresa.
“A Wise Pirates não tem atualmente nenhum serviço com nenhum clube de futebol ou SAD, em Portugal ou qualquer outro país. Por outro lado, nos casos em que existem serviços acordados e contratos correspondentes, a informação contratual é sempre tratada com confidencialidade e integridade. A Wise Pirates protege integralmente os dados dos seus clientes e clientes finais dos mesmos de forma profissional e segura, sem exceção.”, admitiu.
Recorde-se que o candidato afirmou numa entrevista conjunta ao jornal OJogo e à TSF,que “Há uma empresa detida em 60% pelo fundo Quadrantis a fornecer serviços de marketing ao FC Porto a 51 mil euros por mês. Empresa essa detida por João Koehler. É importante saber se esses serviços de marketing, a 51 mil euros por mês, têm a ver com a candidatura do presidente Pinto da Costa. Temos de analisar qual será o objeto do contrato, principalmente quando lá chegarmos, se nos for dada a vitória. A realidade é que temos a informação que essa empresa anda a cobrar esses valores ao FC Porto, uma empresa chamada Wise Pirates. Ou seja, será que essa empresa anda a pagar a candidatura do candidato Pinto da Costa, nas suas diferentes intervenções, por conta de faturas pagas pela Wise Pirates? São situações que iremos analisar quando lá chegarmos, mas que são reveladoras novamente dos interesses alheios que estão presentes na outra candidatura.”